quinta-feira, 21 de março de 2013

Danos Causados por Indução Eletromagnética

De:  "Luiz Meira"
Data:  Dom Dez 30, 2001  10:39 pma

    Ana,
    Procurando material sobre os danos causados por antenas, encontrei ocasionalmente esta mensagem sobre minerais.
Este é o melhor argumento para aqueles que queiram raciocinar sobre o assunto: Ondas eletromagnéticas induzem movimento iônico nos materiais condutores.
Como somos compostos de muitos íons (água com sal), seguramente nos comportamos como condutores (por isso sentimos o choque elétrico).
    Quanto mais próximo a fonte de emissão, maior a indução. Este princípio é utilizado para os transformadores, pois a eletricidade (diferença de potencial) está num carretel de fio (bobina) ao lado de outro carretel, e nas pontas do outro carretel aparece eletricidade sem que haja contato físico. Somente a indução eletromagnética faz com que apareça tanta energia do outro lado que intuímos com se estivesse fisicamente ligados.
    No caso de antenas, as ondas que elas emitem devem encontrar outra antena a quilômetros de distância, e induzir eletricidade num material condutor, a ponto de ser interpretada como som e imagem de forma analógica ou dados digitalizados.
    As células celebrais, fixam a memória de imagens, sons, movimentos, contextos, emoções, propriocepção, etc de forma sutil, utilizando os íons descritos nesta mensagem.
    Se antenas de celulares induzem diferença de potencial a quilômetros, imagine o que fazem com os neurônios de quem está a 30 metros de distância!
    Pesquisas confiáveis para a espécie humana necessitam de amostragem significativa e método coerente. Mesmo que instituições respeitáveis apresentem conclusões de pesquisas indicando o malefício destas induções, ainda estamos em momento incipiente sobre o assunto. Creio que daqui uns trinta anos poderemos saber com maior clareza o que aconteceu com aqueles que estavam sob irradiação eletromagnética.
    Maior índice de leucemia em crianças tem sido demonstrado quando estão sob rede de alta tensão, que não induzem ondas potentes o suficiente para criar eletricidade a 100 metros de distância...
    Atualmente, com a dispersão de ondas com as mais diversas freqüências e potências, é necessário planejar ambientes isolados eletromagneticamente, especialmente para doentes críticos e crianças em tenra idade.
Abraços
Luiz Meira

Torres de antenas para cell

De:  "Luiz Meira" Data:  Seg Mai 7, 2001  2:00 pm
Assunto:  Antenas

De: "Jose Luiz Moreira Garcia" <gingerjoe@sti.com.br>
Para: <ALT_HEP_C@yahoogroups.com>


> Aqui a antena parou depois que varias matérias sairam
> na mídia local. Já existe inclusive uma Lei tramitando
> na Assembleia em Sao Paulo para exigir uma certa distancia
> de residencias. Estou acompanhando a movimentação deles.
>
>
> Jose Luiz
>
> > Hola Jose Luiz:
> > como siguio la historia de la antena de
> telefonia movil que iban a construir cerca de su casa?
> > Segun la noticia de abajo, otras personas se
> estan movilizando con este tema.
> > Besos
> > Gabriela
> >
> > » Isto É
> > Ondas do mal
> >
> > Celulares e outros aparelhos eletrônicos podem ser uma ameaça à saúde
> > Valéria Propato
> >
> >
> > O físico italiano Guglielmo Marconi, inventor do rádio, estaria
perplexo.
> Graças a ele, o homem passou a enviar e receber informações por ondas
> eletromagnéticas e criou uma infinidade de meios eletrônicos para se
> comunicar.
> >
> > O telefone celular é a vedete, com cerca de 700 milhões de usários no
> planeta e 23,9 milhões de aparelhos em funcionamento só no Brasil. O
serviço
> de telefonia móvel é um dos que mais crescem no País. O problema é que a
> voracidade das companhias não foi acompanhada de estudos sobre o impacto
> ambiental da nova tecnologia.
> >
> > Há centenas de pesquisadores empenhados em provar que a exposição
> prolongada às ondas eletromagnéticas pode provocar distúrbios que vão da
> simples dor de cabeça ao câncer.
> >
> > O celular não é o único vilão. Toda corrente elétrica gera ondas
elétricas
> e magnéticas. Elas são formadas por campos de forças no qual elétrons com
> cargas diferentes circulam e oscilam em todas as direções. Essa dança de
> elétrons é onipresente. Do barbeador elétrico aos fios de alta-tensão, é
> impossível escapar da teia de radiação. Os estudos estão longe de oferecer
> resultados conclusivos, mas a ameaça invisível existe e há um consenso
entre
> os cientistas de que a prevenção é fundamental.
> >
> > É o que tenta fazer a funcionária da Rede Globo Carmem Dulce Righetto,
64
> anos. Ela convive com uma torre de transmissão de rádio praticamente
colada
> à janela de seu apartamento, na Vila Mariana, em São Paulo.
> >
> > Entrou com uma ação na 4ª Vara Cível pedindo o embargo da obra. Nada
> adiantou.
> >
> > Vários nódulos brotaram em seu corpo e outros três moradores do prédio
> estão com câncer. Coincidência? Carmem fez um boletim de ocorrência
> relatando todos os casos. Até hoje não viu resultado e a antena continua
lá.
> "Os médicos não conseguiram provar nada. Pelo menos vou lutar pela saúde
dos
> meus filhos", desabafa Carmem.
> >
> > Outro alvo da polêmica são as torres de sustentação para as estações de
> rádio base (ERBs), as retransmissoras de sinais de celular que seriam tão
> nocivas quanto o próprio aparelho. Segundo a Anatel, Agência Nacional de
> Telecomunicações, há 12.560 antenas regularizadas no País. São Paulo
> concentra o maior número - 283 só na capital. A Anatel garante que todas
> respeitam os limites recomendáveis de radiação, mas muitas foram erguidas
> sem autorização.
> >
> > E em locais residenciais, o que é proibido. A torre da Telesp Celular
> instalada no Alto de Pinheiros, na zona oeste da cidade, foi multada pela
> prefeitura. "Posso desligar o celular quando não estou usando, mas não
tenho
> como controlar a antena", reclama a ilustradora Gisela Moreau, 39 anos,
que
> liderou três manifestações públicas contra a antena.
> >
> > "Tantas antenas juntas podem ter um efeito similar à radioterapia",
> observa o professor da Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação da
> Unicamp Vitor Baranauskas. Autor do livro O celular e seus riscos,
> Baranauskas explica que um dos efeitos conhecidos da radiação é a
> hipertemia, aquecimento excessivo que produz diferentes temperaturas nas
> diversas partes do corpo. "A pessoa pode estar saudável por fora, mas
> ninguém sabe o que está queimando dentro do corpo e do cérebro, que pode
ter
> sua atividade elétrica alterada", diz.
> >
> > O advogado americano Peter Angelos entrou com ação na Justiça contra
seis
> companhias telefônicas. Além de punição e indenização às vítimas de câncer
> que suspeitam do celular, as ações exigem que as empresas distribuam fones
> de ouvidos para proteção. A indústria insiste que não há evidência
> suficiente do perigo do celular. Mesmo assim, o Senado americano aprovou
uma
> lei exigindo que os celulares informem a potência de radiação a que o ser
> humano pode ser submetido. O limite máximo estabelecido por um órgão
> vinculado à Organização Mundial de Saúde é de 2 watts por quilo de peso. A
> Anatel também aprovou uma resolução em abril obrigando os fabricantes a
> respeitar essas normas.
> >
> > Em 1997, o instituto australiano de câncer submeteu 200 ratos
predispostos
> a desenvolver linfoma (tumor dos gânglios linfáticos) à exposição de
> microondas semelhantes às produzidas pelos celulares. Os animais receberam
> radiação por meia hora, duas vezes ao dia. Após 18 meses, tiveram de duas
a
> quatro vezes mais linfomas. A crítica a essas experiências é a dificuldade
> de repetir os resultados.
> >
> > O temor dos cientistas é de que aconteça com os celulares e outros
> eletrônicos a novela do cigarro. Durante décadas, as companhias de tabaco
> negaram que houvesse relação entre câncer e nicotina. Hoje, elas admitem
> sentar nos tribunais para negociar o pagamento de indenizações milionárias
> às vítimas do cigarro. "Não há clareza sobre os riscos, mas não é possível
> inocentar os campos magnéticos. Alarmar não, mas investigar sim. Na
dúvida,
> é melhor não se expor desnecessariamente", afirma Sérgio Koifman, da
Escola
> de Saúde Pública da Fiocruz, no Rio.