quinta-feira, 21 de março de 2013

Torres de antenas para cell

De:  "Luiz Meira" Data:  Seg Mai 7, 2001  2:00 pm
Assunto:  Antenas

De: "Jose Luiz Moreira Garcia" <gingerjoe@sti.com.br>
Para: <ALT_HEP_C@yahoogroups.com>


> Aqui a antena parou depois que varias matérias sairam
> na mídia local. Já existe inclusive uma Lei tramitando
> na Assembleia em Sao Paulo para exigir uma certa distancia
> de residencias. Estou acompanhando a movimentação deles.
>
>
> Jose Luiz
>
> > Hola Jose Luiz:
> > como siguio la historia de la antena de
> telefonia movil que iban a construir cerca de su casa?
> > Segun la noticia de abajo, otras personas se
> estan movilizando con este tema.
> > Besos
> > Gabriela
> >
> > » Isto É
> > Ondas do mal
> >
> > Celulares e outros aparelhos eletrônicos podem ser uma ameaça à saúde
> > Valéria Propato
> >
> >
> > O físico italiano Guglielmo Marconi, inventor do rádio, estaria
perplexo.
> Graças a ele, o homem passou a enviar e receber informações por ondas
> eletromagnéticas e criou uma infinidade de meios eletrônicos para se
> comunicar.
> >
> > O telefone celular é a vedete, com cerca de 700 milhões de usários no
> planeta e 23,9 milhões de aparelhos em funcionamento só no Brasil. O
serviço
> de telefonia móvel é um dos que mais crescem no País. O problema é que a
> voracidade das companhias não foi acompanhada de estudos sobre o impacto
> ambiental da nova tecnologia.
> >
> > Há centenas de pesquisadores empenhados em provar que a exposição
> prolongada às ondas eletromagnéticas pode provocar distúrbios que vão da
> simples dor de cabeça ao câncer.
> >
> > O celular não é o único vilão. Toda corrente elétrica gera ondas
elétricas
> e magnéticas. Elas são formadas por campos de forças no qual elétrons com
> cargas diferentes circulam e oscilam em todas as direções. Essa dança de
> elétrons é onipresente. Do barbeador elétrico aos fios de alta-tensão, é
> impossível escapar da teia de radiação. Os estudos estão longe de oferecer
> resultados conclusivos, mas a ameaça invisível existe e há um consenso
entre
> os cientistas de que a prevenção é fundamental.
> >
> > É o que tenta fazer a funcionária da Rede Globo Carmem Dulce Righetto,
64
> anos. Ela convive com uma torre de transmissão de rádio praticamente
colada
> à janela de seu apartamento, na Vila Mariana, em São Paulo.
> >
> > Entrou com uma ação na 4ª Vara Cível pedindo o embargo da obra. Nada
> adiantou.
> >
> > Vários nódulos brotaram em seu corpo e outros três moradores do prédio
> estão com câncer. Coincidência? Carmem fez um boletim de ocorrência
> relatando todos os casos. Até hoje não viu resultado e a antena continua
lá.
> "Os médicos não conseguiram provar nada. Pelo menos vou lutar pela saúde
dos
> meus filhos", desabafa Carmem.
> >
> > Outro alvo da polêmica são as torres de sustentação para as estações de
> rádio base (ERBs), as retransmissoras de sinais de celular que seriam tão
> nocivas quanto o próprio aparelho. Segundo a Anatel, Agência Nacional de
> Telecomunicações, há 12.560 antenas regularizadas no País. São Paulo
> concentra o maior número - 283 só na capital. A Anatel garante que todas
> respeitam os limites recomendáveis de radiação, mas muitas foram erguidas
> sem autorização.
> >
> > E em locais residenciais, o que é proibido. A torre da Telesp Celular
> instalada no Alto de Pinheiros, na zona oeste da cidade, foi multada pela
> prefeitura. "Posso desligar o celular quando não estou usando, mas não
tenho
> como controlar a antena", reclama a ilustradora Gisela Moreau, 39 anos,
que
> liderou três manifestações públicas contra a antena.
> >
> > "Tantas antenas juntas podem ter um efeito similar à radioterapia",
> observa o professor da Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação da
> Unicamp Vitor Baranauskas. Autor do livro O celular e seus riscos,
> Baranauskas explica que um dos efeitos conhecidos da radiação é a
> hipertemia, aquecimento excessivo que produz diferentes temperaturas nas
> diversas partes do corpo. "A pessoa pode estar saudável por fora, mas
> ninguém sabe o que está queimando dentro do corpo e do cérebro, que pode
ter
> sua atividade elétrica alterada", diz.
> >
> > O advogado americano Peter Angelos entrou com ação na Justiça contra
seis
> companhias telefônicas. Além de punição e indenização às vítimas de câncer
> que suspeitam do celular, as ações exigem que as empresas distribuam fones
> de ouvidos para proteção. A indústria insiste que não há evidência
> suficiente do perigo do celular. Mesmo assim, o Senado americano aprovou
uma
> lei exigindo que os celulares informem a potência de radiação a que o ser
> humano pode ser submetido. O limite máximo estabelecido por um órgão
> vinculado à Organização Mundial de Saúde é de 2 watts por quilo de peso. A
> Anatel também aprovou uma resolução em abril obrigando os fabricantes a
> respeitar essas normas.
> >
> > Em 1997, o instituto australiano de câncer submeteu 200 ratos
predispostos
> a desenvolver linfoma (tumor dos gânglios linfáticos) à exposição de
> microondas semelhantes às produzidas pelos celulares. Os animais receberam
> radiação por meia hora, duas vezes ao dia. Após 18 meses, tiveram de duas
a
> quatro vezes mais linfomas. A crítica a essas experiências é a dificuldade
> de repetir os resultados.
> >
> > O temor dos cientistas é de que aconteça com os celulares e outros
> eletrônicos a novela do cigarro. Durante décadas, as companhias de tabaco
> negaram que houvesse relação entre câncer e nicotina. Hoje, elas admitem
> sentar nos tribunais para negociar o pagamento de indenizações milionárias
> às vítimas do cigarro. "Não há clareza sobre os riscos, mas não é possível
> inocentar os campos magnéticos. Alarmar não, mas investigar sim. Na
dúvida,
> é melhor não se expor desnecessariamente", afirma Sérgio Koifman, da
Escola
> de Saúde Pública da Fiocruz, no Rio.

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